07/11/2013

LOBISOMEM DE POCONÉ ATERRORIZA COMUNIDADE



As 12 famílias de  uma  pequena comunidade rural, entre Porto Cercado e Flechas, as margens do Rio Cuiabá, no distrito de Poconé (Mato Grosso), tem vivenciado longas noites de terror... Uma criatura monstruosa tem tirado o precioso sono dos seus moradores, que eles afirmam ser um "lobisomem".

Para congelar o sangue


Ataques na madrugada, animais estraçalhados e destruição de propriedades. Os relatos dos amedrontados campesinos descrevem a criatura misteriosa como um animal de grande porte, quase humanoide, com o corpo coberto de pelos negros, mal cheiroso, de rugido e gemido esganado, que se locomove como um cachorro desgovernado pelos campos .



O agricultor Luiz Valdiomar, 56. relatou-me os momentos de terror vivenciados por ele e sua família.

"Meu senhor, era umas duas da madrugada. Eu e a minha familia acordemos com essa gritaria dos infernos no terreiro de nossa casa. Rapaz, o bicho era do diabo mesmo, ora esturrava, ora vomitava, era como se estivesse engasgado! Ele não deixou nada em pé, as roupa do varal, baldes e bacias, até a cerquinha de arame farpado ele rancou. Até os meus cachorro, acostumado a enfrentar onça brava, fugiram com medo do bichão. Ele também tentou entrar na minha casa, forçou a porta que dá para o quintal e o janelão, as marcas das unha dele estão aí para comprovar. ...mas dentro da minha casa, a prosa ia ser diferente, eu ia botar ele no chão em dois com o meu facão."




Animais estraçalhados

Para não contrariar a tradição dos Lobisomens brasileiros, o monstro de Santana tem também a predileção por carne de frango. O Agricultor Mariovaldo Barros,  52 anos, teve mais de "dez galinhas" devoradas pela fera.

"havia separado umas 15 galinhas para uma venda, naquele viveirinho acolá, quando chegamos pela manhã só encontramos o "sangue e tripas" das penosas.


Comunidade pede ajuda às autoridades competentes

Os ataques constantes da fera, a sensação de medo, além das perdas materiais, é um drama real vivenciado pelos seus habitantes. Esse quadro de terror, típico de "trash-movie norte-americano" alterou definitivamente o cotidiano dos seus moradores. O temor por novas aparições da besta tem levado a maioria das famílias a se recolherem em suas casas, antes mesmo do escurecer. Por conta disso, as atividades tradicionais como a missa, a pescaria noturna, a prosa entre vizinhos e até mesmo a cachacinha no botequim do Seu Zélio, foram suspensas por motivo de insegurança.

Os agricultores, em algumas situações, fazem sua própria segurança, organizando patrulhas noturnas, afim de preservar suas famílias e animais. Segundo um morador, que pediu para não ter seu nome identificado, as autoridades já foram alertadas.
"Eles mandaram a gente procurar o IBAMA. Que tudo aquilo era obra de alguma onça."

O último ataque aconteceu em maio deste ano. O Lobisomem de Santana já causou prejuízos de R$ 10,000.00 aos seus moradores.  Felizmente, nenhuma vitima humana.

05/11/2013

CHUPA CABRA ATACA ANIMAIS NO SERTÃO NORDESTINO


Os moradores do Sítio Vassouras, zona rural do município de Coité do Nóia, estão intrigados com um mistério. Há pouco mais de duas semanas, nove animais de uma mesma propriedade, foram mortos em uma única noite. Os bodes amanheceram com marcas de mordida nos pescoço e cortes na região da barriga. O dono da casa não ouviu nenhum barulho e rastros não foram encontrados no dia seguinte, por conta da chuva.

A proprietária da casa e comerciante Adriana Aureliana Barbosa de Oliveira, 29 anos, conta que as mortes aconteceram na noite de uma sexta-feira. “Já de manhã, quando minha cunhada veio aqui, ela foi ao quintal e ficou desesperada vendo que os bodes tinham morrido”, afirmou. Ela disse, ainda, que os animais estavam todos espalhados pelo local. Oliveira destacou outro detalhe: dois dos bodes tiveram as orelhas arrancadas. “As orelhas estavam comidas, não tinha pedaço nem nada”, acrescentou.

Alguns moradores acreditam que as mortes podem ter sido causadas por cachorros, mas o dono da propriedade, José Souza Oliveira, 37 anos, descarta essa possibilidade. Ele diz que mora no local há 15 anos e nunca viu nada parecido. Quanto aos cães, ele conta que “não é possível que não tenha ouvido nada”. O comerciante revelou que tem dois cachorros em casa, mas no dia das mortes, eles estavam trancados. “Quando fui ver os bodes, os cachorros ainda estavam presos”, complementou.

Sem saber o que fazer – já que comprou os animais pelo preço de R$ 2.500; valor que ainda não foi quitado -, José falou que foi orientado por vizinhos a acionar a polícia. “Nem os policiais sabiam dizer o que houve. Eles ficaram mais assustados do que a gente”, contou. Em seguida, ele afirmou que depois da ida dos policiais, enterrou os animais na propriedade, todos juntos.

Perguntado se alguém com quem já teve desentendimentos pode ter causado as mortes, o comerciante destaca que no localizada a maioria dos moradores são familiares e que a possibilidade disso é infundada.

Ele, que criava os animais há dois anos, diz que pretende comprar mais, mas está com medo. “Os que sobraram estão todos presos”, lamentou. Dos bodes que sobraram dois – mesmo machucados – ainda sobreviveram; um deles com um corte no pescoço recebe cuidados especiais, já o outro resistiu aos arranhões por apenas três dias.





Casos sucessivos assustam moradores


A última ocorrência se deu na sexta-feira, 1º, no acampamento de desabrigados conhecido como “Rua da Lama”, onde um porco de aproximadamente 15kg foi encontrado dilacerado, com os órgãos internos extraídos. Os proprietários do animal, os agricultores Joaquim Targino e Maria José Pereira ficaram aterrorizados com a cena, que chamou a atenção de toda comunidade local.

A morte dos animais reacendeu o mito do animal ‘sobrenatural’ e instalou o pânico entre os moradores, que já estão realizando novenas e procissões na região. A reportagem do Alagoas24horas entrou em contato com a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), cujos veterinários não descartaram a existência de animais selvagens, como onças, atacando as espécies da região.

Os veterinários alertaram que os ataques seriam consequência de vários fatores, entre eles desmatamento e ocupações irregulares. Os técnicos destacaram, ainda, que na região de Rocha Cavalcanti funcionou durante vários anos o abatedouro de União dos Palmares, onde animais selvagens poderiam adquirir alimentos.

A reportagem tentou contato com a Vigilância Sanitária do município para saber se alguma medida está sendo adotada para investigar os ataques aos animais de cativeiro, mas não obteve êxito.





Chupa o sangue e tira o fato e o fígado

 

Após a morte dos nove bodes no sítio de José de Souza, moradores contam que pelo menos outros cinco casos já aconteceram. “Chupa o sangue e tira o fato e o fígado”, diz a agricultora Neusa Maria Cavalcante de Oliveira, que mora na região há 36 anos e afirma estar assustado com a onda de violência contra os animais.

“Não acredito que é cachorro. Deve ser um animal que ninguém sabe quem é. Isso é um bicho precisando de reza.” Essa é a explicação da agricultora para o segundo caso. Segundo ela, um bode foi arrastado de um sítio e foi parar no Alto de Santo Antônio, a uma distância de 1 km. “Também não foi uma raposa, como ela pode carregar um animal de 30 kg?”, questiona Neusa Maria.

Para os moradores, as mortes estão causando medo, já que os registros de animais vítimas das mordidas e cortes estão acontecendo apenas na localidade.

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